quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Miguel

                              

Nosso 4º neto chegará em breve. Seus pais , David e Tassiana, esperam-no há muito tempo (Doze anos de namoro e quatro de casados), o que chamou a atenção do Milagreiro da Vida.
É um menino, e tem nome do anjo que é o defensor, o guardião das coisas de Deus. Virá, como todas as crianças, com um pão sob o braço, como sinal de que nenhuma delas é um estorvo. Ao aportar, riremos e choraremos em meio à alegria em que todos os bebês chegam.
A vida se nos apresenta em muitas estações, passageiros que somos. Deveríamos ser bem recebidos em cada uma delas, da infância  `a velhice e, no caminho de volta, também deveríamos ajudar a todos nessa jornada em que o homem feito ver-se-ia criança novamente, limpo e livre da poeira acumulada.
Pois é , como disse Rubem Alves, criança não é meio para se chegar à adultície: Criança é fim, lugar aonde todo adulto deveria chegar!
Querido Miguel, você é tão aguardado quanto novas famílias em orfanatos, visitas para idosos esquecidos, ou fé e esperança para quem não as têm.
Traga sua alegria, suas travessuras, e seja bem-vindo!
 

 Vô, Vó e família.

João Marni de figueiredo

Dia dos Pais




Mimar é estragar? Para os pais, isso não faz sentido. Pelo menos em minha opinião. Preferimos correr o risco.
Nada nos conforta mais do que carregarmos os filhos nos braços, a vida toda, se possível. Adiante, se acontecer o que não esperávamos, poremos a culpa no mundo, já que o mesmo é regido pelo absurdo, talvez por não e não repousar mais no ombro de ATLAS!  E... “se restar como alívio apenas o choro, que assim seja desde que não choremos sozinhos”,  como apregoou a menina Anne Frank.
Tudo que pode piorar normalmente piora.  Então o melhor tempo é o de hoje, que comporá o amanhã. Deus nos concede o hoje em cada amanhecer. O futuro é obscuro, um abismo.
São Paulo deixou escrito que todas as circunstâncias da vida são para nosso bem – boas e ruins, alegres e tristes, porque nos fortalecem. O que devemos deixar para os filhos é um legado que o dinheiro não possa comprar, subvertendo-os e nos envergonhando. E esse legado encontrar-se lá no passado e no presente, quando ainda os temos nos braços entre beijos e palavras de carinho e incentivo.
É senso comum que andar na contramão é errado e perigoso, porém pior mesmo, é quando os filhos desviam-se dos conselhos de pai e mãe: pode ser uma viagem sem volta!
As oportunidades para honrarmos pai e mãe têm tempo curto! Carpe Diem! (aproveitem o dia!)


10-08-2014

João Marni de Figueiredo